O governador Wilson Lima (União Brasil) disse hoje (11) que o aumento da presença de agentes no combate a crimes ambientais, notadamente no sul do Amazonas, fez cair 55% os alertas de desmatamento no primeiro semestre, comparado com igual período de 2022. Além disso, apenas 7,1% disso foram ocorrências sob gestão estadual.
Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e apontam que, de janeiro a junho deste ano, foram registrados 553,41 km² de alertas de desmatamento, ante aos 1.235,98 km² em iguais meses de 2022.
Para Lima, essa queda resulta do reforço do estado às ações de combate a crimes ambientais.
“Nós estamos realizando uma ação integrada na região sul do Amazonas, principalmente neste período do ano. Vale lembrar que a operação Tamoio tatá é permanente, mas reforçamos o efetivo nessa época em que aumentam as queimadas e o desmatamento”.
Ele acaba de anunciar o início da ação Aceiro como parte da operação Tamoiotatá, em que o efetivo de agentes e viaturas do Corpo de Bombeiros no combate a incêndios é ampliado.
A corporação enviou 74 bombeiros militares e 10 viaturas para as ações nos municípios de Humaitá, Apuí, Boca do Acre, Lábrea e Manicoré.
Conforme o governo, como grande parte dessas áreas atingidas é federal, a operação terá reforço da Força Nacional.
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Resultados
Desde 2021, a operação Tamoiotatá une as forças ambientais e de segurança pública do Amazonas para prevenir e combater o desmatamento ilegal.
“Conseguimos uma redução expressiva do desmatamento no primeiro semestre em comparação com o semestre anterior. Toda a Amazônia teve uma redução importante de 33%, mas apenas o estado do Amazonas alcançou esse resultado”, disse o secretário de Meio Ambiente (Sema), Eduardo Taveira.
Foto: Lucas Silva/Secom