Amazonas estuda o que fazer com escolas cívico-militares

A decisão, conjunta do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Defesa, dá fim ao que era uma das prioridades do governo Bolsonaro.

Publicado em: 13/07/2023 às 12:02 | Atualizado em: 13/07/2023 às 12:10

A Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar informou que aguarda orientações para tomar as medidas cabíveis em relação ao modelo nas unidades de ensino. O posicionamento da Secretaria Municipal de Educação (Semed) também está sendo aguardado.

Em Manaus, as escolas apoiadas são: Professor Nelson Alves Ferreira, Professora Tereza Siqueira Tupinambá, Professor Reinaldo Thompson, Fueth Paulo Mourão, Homero de Miranda Leão e a escola municipal Gilberto Rodrigues dos Santos. Já em Tabatinga, a Escola Estadual Conceição Xavier de Alencar também faz parte do programa.

A decisão de encerrar o programa foi comunicada aos secretários de Educação de todo o país por meio de um ofício emitido pelo Governo Federal. O documento informa que haverá a desmobilização do pessoal das Forças Armadas das escolas e adoção gradual de medidas para encerrar o ano letivo normalmente.

O Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares foi criado em setembro de 2019 e começou a ser executado em 2020. Seu objetivo era combater a evasão escolar e a violência pelo meio da disciplina militar. Desde o início, o programa sofreu críticas de especialistas.

A parceria entre o MEC e o Ministério da Defesa buscava apoiar as escolas que optassem pelo modelo, equipes civis e militares para atuar nas instituições.

A responsabilidade pedagógica continuou com os professores civis, enquanto a gestão administrativa ficava a cargo dos militares.

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Foto: divulgação