Amazonino evita falar, mas não nega troca de secretários

O governador Amazonino Mendes (PDT) evitou falar sobre mudanças em seu secretariado durante o evento com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, na manhã desta segunda, dia 4, em Manaus.

Esse é um assunto que domina os bastidores de seu governo desde a semana passada, mas Amazonino se esquivou dizendo que hoje “não era dia de tratar disso”.

No evento de hoje, no centro de convenções Vasco Vasques, onde o ministro anunciou a certificação do Amazonas livre da febre aftosa, com vacinação, foram fartas as especulações acerca da reforma administrativa no governo ainda neste final de ano.

As principais seriam na Secretaria de Educação (Seduc), envolvendo, além do titular, José Augusto Melo, os escalões inferiores, e na Casa Civil.

Essa mudança é dada como a mais avançada. Amazonino já teria pedido o cargo de José Augusto e teria feito convite ao ex-titular da Seduc Vicente Nogueira na semana passada.

A mudança só não teria sido efetivada porque Vicente e Amazonino não fecharam a negociação, já que o ex-secretário é hoje reitor de uma instituição particular de ensino superior.

Há também rumor de que o deputado licenciado Sidney Leite (Pros), atual chefe da Casa Civil, seria mandado de volta para a Assembleia Legislativa (ALE-AM).

Essa mexida atingiria também a Secretaria de Produção Rural (Sepror). Sidney voltaria à ALE para se tornar líder do governo, no lugar de Dermilson Chagas (PEN), que seria nomeado titular da Sepror.

Ainda existem informações de que a secretária de Juventude, Esporte e Lazer, Janaína Chagas, estaria balançando.

Na semana passada, Amazonino fez mudanças em importantes cargos. Tirou do Cetam (centro de educação tecnológica) o professor Rony Siqueira e exonerou o ex-vice-governador Samuel Hanan para dar abrigo à presidente estadual do PV, Eliane Ferreira, na Secretaria Extraordinária.

Hanan, porém, não ficará fora do governo. Ele deve ser nomeado, segundo aliados de Amazonino, presidente da Cigás (companhia de gás), com a missão de preparar a venda da companhia, criada pelo próprio governador em 1995.

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Foto: BNC