A Polícia Civil do Amazonas e a Polícia Federal realizaram nesta quinta-feira (10) reconstituição do desabamento da ponte sobre o rio Curuçá, na BR-319, quando cinco pessoas morreram.
Conforme o delegado David Jordão, da Polícia Civil, a simulação buscou reproduzir a tonelagem dos veículos que estavam sobre a ponte no momento da tragédia, que deixou ainda 14 pessoas feridas, em setembro do ano passado.
Todo o trabalho foi realizado no início da BR-319, no distrito industrial da Zona Franca de Manaus.
Também estiveram presentes na reconstituição testemunhas e motoristas que estavam conduzindo os veículos, no momento em que a ponte desabou.
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Diligências
Jordão classificou a ação como exitosa e que vai subsidiar ainda mais o inquérito, que devido a sua complexidade está em curso.
“Tivemos uma atividade muito proveitosa, onde foi possível estabelecer o local onde cada veículo se posicionou sobre a ponte. Isso vai nos subsidiar para que possamos atestar, de forma bem direta, qual é o peso que cada pilar recebia no momento anterior à queda da ponte”.
De acordo dom ele, o inquérito tem sua complexidade e a atividade realizada é uma das fases das investigações.
“Nós tivemos 60 laudas só de depoimentos. Foram 14 pessoas feridas e cinco pessoas que morreram, fora os laudos técnicos que são muito específicos, que saem da parte do direito para a parte de engenharia. Isso demanda tempo para ser maturado e essa fase de hoje é uma das diligências essenciais para chegarmos ao ponto final, que é a conclusão e o relatório encaminhado à Justiça com possíveis investigados e responsáveis”.
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Além do inquérito instaurado pela PC-AM, outra investigação em curso é realizada pela Polícia Federal. O delegado Thiago Monteiro disse que a reconstituição foi para entender “como estava o dispositivo, como estava antes ao fato gerador, para a gente saber a responsabilização de cada um, qual o fato que culminou com esse acidente, afinal, a sociedade carece de uma resposta”.
Monteiro acrescentou que todos os dados colhidos nesta quinta-feira serão encaminhados para o setor técnico da PF em Brasília, para subsidiar o inquérito que está em andamento junto à instituição.
Foto: Carlos Soares/Secom