A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) deu início às atividades do programa UEA Cardio Protegida, que garantirá o atendimento básico a casos de parada cardiorrespiratória com o uso de desfibriladores externos automáticos nas suas unidades.
Conforme a UEA, na quarta-feira (9), alunos de medicina fizeram um treinamento prático com uso do equipamento do hospital universitário Francisca.
Assim, o programa torna a UEA primeira instituição de ensino superior do Amazonas a ofertar suporte básico de vida à sua comunidade com o uso do desfibrilador.
Os equipamentos foram entregues nas unidades da capital e do interior. O aparelho permite que a chance de sobrevivência da vítima não dependa somente da chegada do socorro integral.
Segundo o reitor da UEA, André Zogahib, “por meio de um treinamento simples, podemos capacitar pessoas para salvar vidas, dentro e fora da universidade, e isso é muito importante”.
A vice-reitora da UEA e coordenadora do programa, Kátia Couceiro, afirmou que, a cada 90 segundos, acontece uma morte por doença cardiovascular no Brasil.
Segundo ela, a iniciativa da universidade tem como objetivo principal evitar mortes por meio do treinamento correto da população.
Em mais de 70% dos casos, as paradas cardiorrespiratórias acontecem longe dos hospitais. Por meio da aplicação correta das manobras e com o equipamento adequado, podemos salvar vidas. Estamos plantando uma semente, e o cenário ideal é termos desfibriladores e pessoas capacitadas nos mais diferentes ambientes .
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Parceria
Nesse sentido, o treinamento nas unidades acadêmicas iniciará a partir de setembro, com uma carga horária de 4 horas.
Assim sendo, a capacitação será coordenada pela vice-reitora, em parceria com a Liga Acadêmica de Cardiologia e com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), que será responsável por certificar os participantes.
Foto: divulgação/UEA