Amazonas faz plano com ministério para ser livre de febre aftosa

O vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza, discute estratégias com técnicos do Ministério da Agricultura para alcançar o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 15/08/2023 às 18:09 | Atualizado em: 15/08/2023 às 20:40

O vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza (Avante), debateu nesta terça-feira (15/8) com técnicos do Ministério da Agricultura e Pecuária um plano para o estado alcançar o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Conforme Souza, o estado tem, desde 2021, 14 municípios com essa certificação, concedida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). 

Agora, o esforço é alcançar o selo e, dessa forma, estar apto a acessar novos mercados para a exportação de carne, segundo o vice-governador. Para isso, o governo federal quer o fim da vacinação contra a doença até 2025.

“O Amazonas avançou muito no setor primário nos últimos anos. O estado sanitário melhorou muito. Desde 2021, nós temos 14 municípios livres da vacinação da febre aftosa e a gente está evoluindo. Há um planejamento e o Amazonas vai se dedicar a se enquadrar em determinados requisitos dentro do plano nacional de erradicação da febre aftosa. Possivelmente, teremos boas notícias nos próximos meses”, afirmou Souza.

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Vacina obrigatória

Atualmente, a vacinação contra a febre aftosa ainda é obrigatória em 41 dos 62 municípios do Amazonas. O último foco da doença foi detectado há quase 20 anos, em 2004, no município Careiro da Várzea (a 25 quilômetros de Manaus). 

A febre aftosa é causada por um vírus altamente contagioso, que põe em risco a saúde de animais de produção – como bovinos, suínos, caprinos e ovinos – e ameaça a economia local.

Foto: Ricardo Machado/Secom