O governador Wilson Lima repetiu hoje (6) que enquanto houver pobreza e falta do atendimento de necessidades básicas da população do Amazonas não é possível avançar na política de preservação do meio ambiente.
De acordo com ele, o mundo pressiona os habitantes e governantes da Amazônia por sua preservação.
Lima fez essa afirmação no Encontro de Líderes, da organização da sociedade civil Comunitas, em São Paulo, reunindo gestores dos setores público e privado.
“O Brasil, assim como outros países que têm área de floresta, sofrem uma pressão muito grande do mundo para a questão da preservação. Por outro lado, nós, que somos gestores públicos, sofremos também uma grande pressão das populações para prover aquilo que é básico para o cidadão. No Amazonas temos mais de 50% da população vivendo abaixo da linha da pobreza e não tem como a gente avançar em política de preservação com pobreza”.
Segundo o governador, é importante que o Brasil e o mundo entendam que é preciso aliar sustentabilidade e desenvolvimento econômico, oportunizando condições de subsistência para quem mora, principalmente, no interior do estado.
Entre essas condições, Lima citou, por exemplo, emprego, saúde, educação, saneamento básico, energia elétrica e comunicação.
O governador voltou a destacar a importância de conclusão da BR-319 para o desenvolvimento do Amazonas, acabando com o isolamento.
Conforme ele, o Amazonas busca os países que alimentam o Fundo Amazônia para tratar sobre projetos a longo prazo. Dessa forma, o estado ter condições de prevenir impactos climáticos extremos, como a estiagem e seca dos rios.
Participaram do evento, além de empresários, os governadores Carlos Massa Ratinho Júnior (PR); Eduardo Leite (RS), Helder Barbalho (PA), Rafael Fonteles (PI), Raquel Lyra (PE), Romeu Zema (MG), Ronaldo Caiado (GO), Tarcísio de Freitas (SP) e o vice-governador Laurez Moreira (TO), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, o presidente do TCU, Bruno Dantas, o superintendente do BNDES Marco Aurélio Cardoso, e outros prefeitos e deputados.
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Foto: Diego Peres/Secom