Dos R$ 3,4 bilhões prometidos por Estados Unidos e países da Europa para o Fundo Amazônia, desde o começo do ano, apenas 2,9% chegaram aos cofres do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), gestor dos recursos. É o que aponta um levantamento do ‘Valor Econômico’.
A reativação do fundo foi feita pelo governo de Lula da Silva (PT), depois que Bolsonaro fechou as portas do programa desde 2019.
De acordo com ambientalistas, o governo precisa acelerar a destinação do saldo disponível para agilizar os novos depósitos.
No entanto, segundo esses especialistas, as operações podem demorar devido à complexidade da documentação.
O fato é que as internalizações de dinheiro novo no fundo se dão à medida que projetos vão surgindo e os desembolsos para realizá-los ocorrem.
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Ainda conforme o Valor, integrantes do setor admitem “incômodo” com a demora do governo em aplicar os recursos em caixa.
Dessa maneira, a lentidão dos novos repasses agrava a atual crise ambiental na Amazônia, que enfrenta queimadas e uma das piores secas da história.
Saldo
O Fundo Amazônia tem, hoje, um saldo em caixa de R$ 4,1 bilhões. Esse valor considera depósitos feitos até 2019 pelos principais doadores do primeiro ciclo, incluindo Noruega, Alemanha e Petrobrás.
Além do o rendimento financeiro das operações com juros; de um depósito de R$ 100 milhões (20 milhões de euros) da Alemanha, o único feito em 2023.
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Foto: Ronaldo Siqueira/especial para o BNC Amazonas