Carol Souza vai tentar fazer história na Defensoria Pública do AM
Após três sucessões sem concorrência, Defensoria Pública do Amazonas terá disputa acirrada no próximo dia 1º de dezembro

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 06/11/2023 às 15:41 | Atualizado em: 07/11/2023 às 18:38
A defensora pública do Amazonas Caroline Pereira de Souza, Carol Souza, como é conhecida, vai tentar escrever o primeiro capítulo na história de gênero no comando da Defensoria Pública do Estado do Amazonas.
Ela está em campanha para se tornar a primeira mulher eleita a chefiar o órgão. A eleição ao cargo será no dia 1º dezembro, num colégio eleitoral de 140 membros da instituição.
Dessa escolha, sai a lista tríplice a ser enviada ao governador, a quem compete a escolha final.
Defensora pública há dez anos, Corol Souza quer pôr fim à hegemonia masculina que domina o órgão há 33 anos.
Ela também prega alternância e defende renovação no comando da Defensoria Estadual. Por isso, o nome de sua chapa é “Renova DPE”. O subdefensor de sua chapa é o defensor Arthur Sant’Anna Ferreira Macedo.
“Nesse momento, investimos na candidatura a partir do desejo de um grupo de defensores que almeja renovar em diversos aspectos, desde a postura institucional até a reabilitação da confiança dos assistidos e a melhoria da eficiência de nossos atendimentos”, disse ela, mostrando como está se movimentando em sua campanha.
“Estamos construindo propostas, dialogando com defensores do interior e da capital, com equidade e muita transparência em nossas ações”, destacou.
Adversários
O principal adversário de Carol Souza será Rafael Barbosa. Ele já comandou a DPE em dois mandatos. Isso foi nos biênios 2016/2017 e 2018/2019.
Além dele, quem também inscreveu chapa foi o defensor público Messi Helmer, que atua na área criminal da Defensoria.
Concorrência
Após três eleições, a escolha do futuro defensor público-geral do Amazonas tem um detalhe em destaque: a disputa. Concorrência assim, com o a que está em curso, não ocorria desde a segunda recondução de Rafael Barbosa, em 2017.
O atual defensor-geral Ricardo Paiva foi conduzido ao posto duas vezes, sem concorrência. Ele nao pode disputar a segunda reeleição.
Foto: Divulgação