Por prevenção, Ream transborda carga de navio encalhado no rio Amazonas

Gigante do transporte de cargas encalhou em um pedral da região da costa do Tabocal, no rio Amazonas

Por prevenção, Ream transborda carga de navio encalhado no rio Amazonas

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 05/12/2023 às 11:29 | Atualizado em: 05/12/2023 às 11:42

As empresas de praticagem e de armadores, além dos afretadores, garantiram à Ream (Refinaria da Amazônia), a antiga Refinaria de Manaus (Reman), que não há risco de vazamento de combustível do navio petroleiro Minerva Rita.

Esse gigante do transporte de cargas encalhou em um pedral da região da costa do Tabocal, no rio Amazonas, conhecida como canal do Guajará. Há suspeita de que o casco, a bombordo e abaixo da linha da água, tenha sofrido avaria, até um possível rasgo, o que poderia levar ao vazamento de combustível no rio Amazonas.

A Ream é a dona da carga transportada, que são quase 8,5 mil metros cúbicos de gasolina e 18 mil metros cúbicos de nafta.

Diante disso, a refinaria comunicou a ocorrência à ANP (Agência Nacional do Petróle e Gás), ao Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) e à Marinha neste dia 4, data do acidente, por volta das 9h30.

Conforme a Ream, mesmo não tendo qualquer responsabilidade na operação de transporte da carga, de imediato se colocou à disposição dos armadores e afretadores.

Ao mesmo tempo, adotou providências. Por exemplo:

  • deslocou para o local do acidente material de prevenção e contenção de óleo (incluindo balsas de apoio, defensas, mantas absorventes e barreiras de contenção)
    enviou empurradores, balsas e demais equipamentos necessários para o transbordo dos produtos de forma a aliviar o navio.

Investigação

Dessa forma, a empresa se junta aos esforços para poder evitar qualquer risco de contaminação ao rio.
Enquanto isso, a Ream afirmou que acompanha ininterruptamente as investigações do acidente e o cenário junto aos armadores, práticos e afretadores do navio.

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Foto: divulgação