O presidente Lula da Silva (PT) participou, nesta sexta-feira (8), em Brasília, da abertura da Conferência Eleitoral e Programa de Governo PT 2024 Marco Aurélio Garcia.
O encontrou discute formas de potencializar os pré-candidados para as disputas municipais do ano que vem.
Lula prometeu ser “um bom cabo eleitoral”, através das realizações do governo, mas alertou para a necessidade de uma maior conexão do PT com as massas populares.
Nesse sentido, ele disse ser importante, por exemplo, que a diversidade esteja presente na composição das chapas eleitorais, para que se tenha a “cara da sociedade brasileira”. Também defendeu que a militância procure conversar com os cidadãos, estejam onde eles estiverem, para falar da importância do projeto do PT para o município e a melhoria das condições de vida da população.
“Eu prometo ser um bom cabo eleitoral, fazendo as coisas corretas para vocês sentirem orgulho do que está acontecendo no Brasil. E posso dizer para vocês, em nome de todo o governo: a gente não vai falhar, a gente não vai errar. A gente vai, mais uma vez, ser motivo de orgulho das mudanças positivas que vão acontecer nesse país”, disse Lula.
Ele acrescentou que o PT poderá conquistar uma “extraordinária vitória” nas próximas eleições, mas observou: “Isso depende exclusivamente da capacidade nossa de fazer campanha, de fazer aliança e escolher os melhores para nos representar. O que depender de mim pessoalmente, eu tenho certeza de que o que depender da Gleisi [Hoffmann] , o que depender dos vários ministros, vocês podem saber que podem contar conosco”, disse.
Bastante concorrida, a conferência, organizada pelo PT e pela Fundação Perseu Abramo (FPA), contou com mais de 5 mil inscrições e reúne, até este sábado (9), dirigentes, militantes e pré-candidatos do partido de todas as unidades da federação.
O objetivo é dar as condições e as ferramentas necessárias para que o projeto do PT saia vencedor das eleições municipais de 2024.
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Polarização
No discurso, Lula avaliou que as eleições municipais vão opor novamente o PT ao fascismo bolsonarista e que, por essa razão, é necessário que o partido construa uma boa narrativa para defender, junto aos eleitores, as realizações do governo federal.
Ao dizer que estava ali para fornecer informações importantes para as campanhas dos pré-candidatos, Lula fez várias comparações entre o primeiro ano de seu governo e os quatro de Jair Bolsonaro.
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Foto: Ricardo Stuckert