Fundo Amazônia: Noruega anuncia aporte de mais R$ 245 milhões

2023 marca a retomada do Fundo Amazônia, depois de quatro anos sem aportes e aprovação de projetos de conservação

Brasil pode ganhar R$ 95 bi com Fundo Amazônia e política ambiental

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 12/12/2023 às 13:13 | Atualizado em: 12/12/2023 às 15:31

A Noruega anunciou onte (11) um aporte de US$ 50 milhões para o Fundo Amazônia. O valor equivale a aproximadamente R$ 245 milhões.

A informação sobre a doação ocorreu durante um painel para comemorar os 15 anos do fundo. Isso aconteceu na COP-28 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.  

Conforme a Agência Brasil, com o novo aporte, a Noruega – primeiro país a colaborar com o Fundo Amazônia.

Além disso, consolida-se também como o maior doador. Desde 2008, foram mais de R$ 3 bilhões.  

Este anúncio renova os compromissos da Noruega e é demonstração da confiança de que, com o governo Lula, retomamos o enfrentamento ao desmatamento, depois de quatro anos em que o Fundo Amazônia ficou paralisado, comentou a diretora socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Tereza Campello.   

Ainda durante a COP28, o Reino Unido anunciou um aporte suplementar de cerca de R$ 215 milhões, de um total de R$ 500 milhões. 

O Fundo Amazônia é a maior iniciativa do mundo para redução de emissão de gases do efeito estufa provenientes de desmatamento e degradação florestal.  

Dessa forma, o fundo é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) do Brasil, gerido pelo BNDES e apoia projetos de monitoramento e combate ao desmatamento.

Assim como, além de promoção do desenvolvimento sustentável na região amazônica.  

O Brasil é o quinto maior emissor de gases de efeito estufa do mundo. Metade dessas emissões é provocada por desmatamentos e queimadas. 

Então, o anúncio desta segunda-feira foi feito pelo ministro do Clima e Meio Ambiente norueguês, Andreas Bjelland Erikssen.

Com isso, participaram da cerimônia a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, e o superintendente de Meio Ambiente do BNDES, Nabil Kadri.   

Retomada 

Portanto, o ano de 2023 marca a retomada do Fundo Amazônia, depois de quatro anos sem aportes e aprovação de projetos de conservação.

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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil