Planejado pelo governo Lula da Silva (PT), o evento ‘Democracia Inabalada’ teve ausências, nesta segunda-feira (8), de governadores, do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
O evento pela democracia no Congresso Nacional que marcou um ano dos ataques golpistas de 8 de Janeiro também contou com a falta de parlamentares alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com levantamento do ‘Estadão’, dos 27 governadores, 14 não atenderam ao convite de Lula para o evento.
Dos 7 governantes da região Norte, apenas o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB) e o governador do Amapá, Clécio Luís (Solidariedade) foram para o Congresso.
Os governadores de Roraima, Antonio Denarium (PP), do Acre, Gladson Cameli (PP), de Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), Rondônia, Marcos Rocha (União) e Amazonas, Wilson Lima (União), não foram a Brasília.
Dos 11 ministros que compõem o STF, quatro não compareceram à solenidade no Congresso: André Mendonça, Dias Toffoli, Luiz Fux, Nunes Marques.
Deputados e senadores de partidos de oposição ao governo Lula faltaram em massa à solenidade.
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Críticas evento
Além de Lula, o ato reuniu o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), disse que a ausência de parlamentares de oposição foi “lamentável”.
Segundo Randolfe, os ataques do 8 de Janeiro foram “um epílogo de uma série de ataques à democracia brasileira” perpetrados por Bolsonaro.
Já os parlamentares da oposição criticaram o evento, afirmando que foi um “palanque político” do PT.
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Foto: João Risi/Presidência da República