Projeto de Cidade incentiva mães provedoras no mercado de trabalho
Roberto Cidade afirmou que a empregabilidade é uma questão que precisa ser motivada para que essa mãe tenha mais tranquilidade no nível familiar.

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 29/01/2024 às 17:12 | Atualizado em: 29/01/2024 às 17:15
Projeto de lei (398/2023) do presidente da ALE-AM (Assembleia Legislativa), Roberto Cidade, incentiva a contratação da mãe solteira que é provedora da família.
Dessa maneira, a proposta quer autonomia financeira das mães que são as chefes de família.
Nosso projeto tem o intuito de incentivar para que essa mãe solo ganhe autonomia financeira, por meio da inserção no mercado de trabalho e, assim ganhe em qualidade de vida, tendo meios de se manter e manter seus filhos financeiramente.
Dessa forma, Cidade afirmou que a empregabilidade é uma questão que precisa ser motivada para que essa mãe tenha mais tranquilidade no nível familiar.
A proposta é voltada à mulher provedora de família monoparental registrada no cadastro único para programas sociais (CadÚnico) e com dependentes de até 18 anos.
Segundo as diretrizes do projeto, ele pretende mobilizar empresas e estabelecimentos comerciais a disponibilizarem vagas de emprego.
Tenho certeza de que todos ganham. Tanto as mães, quanto as empresas. As mulheres são comprometidas, realizam suas atividades com afinco. As empresas que aderirem ao projeto, que contribuírem na geração de emprego e renda para as mães ganharão o selo ‘Empresa amiga da mãe solo’.
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Pais ausentes
Conforme dados do Portal da Transparência do Registro Civil foram registradas, em 2023, no Brasil, 160.658 certidões de nascimento em que consta apenas o nome da mãe.
Esse número se refere ao período de 1º de janeiro a 1º de dezembro de 2023 e inclui todas as regiões do Brasil.
Desse modo, esses documentos são chamados de certidões com pai ausente e seu número cresceu de 2022 para 2023: no mesmo período de 2022, foram 150.948 certidões.
Das 2.358.947 crianças registradas no Brasil até 1º de dezembro, as 160.658 com registro de pai ausente representam 6,32% dos nascimentos.
Assim sendo, a região com maior percentual de pais ausentes é a Norte, com 10%.
Foto: divulgação