Dupla que fugiu de presĂ­dio de MossorĂ³ fez famĂ­lia refĂ©m

Eles se alimentaram, roubaram celulares e comida, e prosseguiram com a fuga

Os detentos Deibson Cabral Nascimento e RogĂ©rio da Silva Mendonça, que fugiram do presĂ­dio federal de MossorĂ³ (RN) - DivulgaĂ§Ă£o

Publicado em: 25/02/2024 Ă s 11:42 | Atualizado em: 25/02/2024 Ă s 11:42

Os dois presos que escaparam na quinta-feira, 15, da PenitenciĂ¡ria Federal de MossorĂ³, unidade de segurança mĂ¡xima no interior do Rio Grande do Norte, fizeram uma famĂ­lia refĂ©m na noite da sexta-feira, 16. Eles se alimentaram, roubaram celulares e comida, e prosseguiram com a fuga.

As informações foram reveladas pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmadas pelo EstadĂ£o. NĂ£o houve violĂªncia contra as vĂ­timas, segundo a Secretaria Nacional de PolĂ­ticas Penais (Senappen), que confirmou que o local fica a trĂªs quilĂ´metros da prisĂ£o de onde a dupla fugiu.

De acordo com a pasta, os dois fugitivos, que seguem foragidos, se mostraram desorientados e buscavam ter informações da regiĂ£o onde se encontravam. Eles estavam sujos, com odor ruim e descalços, segundo apurou a reportagem.

A desorientaĂ§Ă£o, de acordo com a Senappen, faz as equipes de buscas acreditarem que a recaptura dos criminosos esteja prĂ³xima.

Essa Ă© a primeira fuga registrada na histĂ³ria da rede penitenciĂ¡ria federal, onde estĂ£o lĂ­deres de facções como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC). SĂ£o cinco presĂ­dios do tipo no PaĂ­s: alĂ©m de MossorĂ³, hĂ¡ unidades em Catanduvas (PR), Campo Grande, Porto Velho e BrasĂ­lia. A primeira delas, no ParanĂ¡, foi inaugurada em junho de 2006.

Os fugitivos foram identificados como Deibson Cabral Nascimento e Rogerio da Silva Mendonça. Conforme informações preliminares, ambos tĂªm ligaĂ§Ă£o com o CV, uma das facções dominantes no Acre, onde ficaram presos atĂ© setembro do ano passado.

Os criminosos foram transferidos para MossorĂ³ apĂ³s terem participado de uma rebeliĂ£o no PresĂ­dio AntĂ´nio Amaro Alves, na regiĂ£o metropolitana de Rio Branco, que resultou na morte de cinco detentos em julho de 2023.

A transferĂªncia foi feita a pedido do Grupo de AtuaĂ§Ă£o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MinistĂ©rio PĂºblico do Acre. AlĂ©m de Deibson e Rogerio, 12 presos foram remanejados nas mesmas circunstĂ¢ncias.

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