O Exército Brasileiro desenvolve a criação de empresa independente Endeforte para a captação de recursos para investimento em suas atividades.
Um dos focos é obter financiamento via Lei de Informática da ZFM (Zona Franca de Manaus), em PD&I (pesquisa, desenvolvimento e inovação).
Nesta terça (16), o general Eduardo Garrido e o coronel Luiz Cláudio Araújo procuraram o superintendente da ZFM (Suframa), Bosco Saraiva, para apresentar o projeto da Empresa Nacional de Desenvolvimento da Força Terrestre (Endeforte).
Saraiva disse aos oficiais militares que a ideia de usar recursos da Lei de Informática é boa, sobretudo porque o setor tende a crescer mais a partir da reforma tributária.
“Nós temos interesse que esses recursos sejam investidos aqui, para o bem da Amazônia. E são recursos que o Exército pode buscar obter para monitorar e proteger a nossa Amazônia”.
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Autonomia orçamentária
Conforme os militares, a implantação do projeto vinculado ao Ministério da Defesa foi aprovada pelo governo federal em portaria (1.268) de 5 de março deste ano.
A Saraiva, os representantes do Exército disseram que o objetivo da empresa é buscar soluções que permitam autonomia na aquisição de equipamentos e tecnologias.
Dessa forma, a força militar quer se ver livre das restrições orçamentárias do governo.
A Amazônia, disseram, terá atenção especial da Endeforte no desenvolvimento sustentável, questões climáticas e aproveitamento racional da biodiversidade, entre outras.
De acordo com Garrido, a empresa focará tanto na segurança nacional quanto em ações de interesse coletivo, tendo por base os projetos estratégicos do Exército.
O general avaliou que a Suframa forneceu as informações importantes para o sucesso do projeto quanto a recursos.
“A obtenção dos recursos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, pela Lei de informática, é um mecanismo que vai ajudar muito e pode contribuir para que essa empresa tenha uma fonte de receita para a sua sustentabilidade”.
Foto: Suframa/divulgação