Desenrola Fies: alunos no AM já negociaram R$ 177 milhões de dívidas

Os dados são do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)

alunos fies

Iram Alfaia, do BNC Amazonas em Brasília

Publicado em: 19/04/2024 às 19:59 | Atualizado em: 19/04/2024 às 21:02

Até a primeira semana de abril os estudantes amazonenses já haviam negociado no Desenrola Fies 4.724 contratos com um saldo dívida superior a R$ 177 milhões. Os dados são do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Com essas negociações, já retornaram ao erário R$ 5 milhões. Na região Norte, o estado é superado pelo Pará em montante de negociação 5.067 contratos e dívidas de R$ 242,4 milhões.

O Sudeste foi a região com mais contratos fechados no Desenrola Fies. Somadas as negociações em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo foram fechados 99.561 contratos, que tinham um saldo de dívida de R$ 4,36 bilhões e que resultaram em R$ 204,72 milhões arrecadados com os valores de entrada.

Depois de São Paulo, Minas Gerais, com 31.242 contratos negociados, foi o segundo estado com mais negócios fechados no Desenrola Fies.

Minas registrou saldo da dívida renegociada de R$ 1,57 bilhão e os valores de entrada na renegociação somaram R$ 68,24 milhões para os cofres públicos.

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Bahia (20.565), Rio de Janeiro (15.325), Ceará (15.041) e Mato Grosso (10.213) completam a lista dos estados que registraram mais de dez mil contratos renegociados.

Os interessados em aderir à iniciativa têm até 31 de maio para solicitar a renegociação de seus débitos.

As renegociações são referentes aos contratos firmados até 2017 e com débitos em 30 de junho de 2023.

O programa disponibiliza descontos que podem chegar até os 99% de abatimento no valor consolidado da dívida e até 100% nos juros, dependendo de cada caso.

De acordo com FNDE, órgão do Ministério da Educação responsável pelo programa, os pedidos de renegociação ou simulação devem ser feitos à Caixa Econômica Federal ou ao Banco do Brasil (BB).

O processo pode ser realizado de forma virtual, por meio dos aplicativos dos bancos.

 Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil