Governador e ex-ministras defendem potássio do Amazonas nos EUA
Wilson Lima apresentou vantagens de exploração da jazida de Autazes

Publicado em: 14/05/2024 às 22:16 | Atualizado em: 14/05/2024 às 22:21
O governador do Amazonas, Wilson Lima (União), e as ex-ministras da Agricultura Katia Abreu e Tereza Cristina (PP-MS) fizeram defesa nesta terça-feira (14), nos EUA, da exploração de potássio no município de Autazes pela empresa Potássio do Brasil.
Segundo eles, a exploração de potássio na região tem baixo impacto ambiental e é estratégica para ampliar a autonomia do Brasil na produção de alimentos.
Wilson Lima participou da quarta edição do Lide Investment Forum Nova York.
No evento do Lide, o governador disse que a exploração da Potássio do Brasil prevê um investimento inicial de R$ 13 bilhões, com a geração de 10 mil empregos, e defendeu que a mina é o projeto de extração mineral mais sustentável do planeta.
“O desmatamento é zero, porque vai ser desenvolvida numa área de pastagem”, afirmou Lima.
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Impacto povos indígenas
Ambientalistas alegam que o empreendimento impacta indígenas do povo mura, comprometendo as terras Soares e Urucurituba, entre os rios Madeira e Amazonas.
Nesta segunda (13), o Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas pediu a suspensão da licença de instalação concedida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) ao projeto de exploração de potássio em Autazes.
Sinal verde
A exploração em Autazes era defendida pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) e também conta com o apoio do governo Lula da Silva (PT).
Além disso, o projeto tem apoio do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.
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Foto: divulgação