O boi-bumbá Caprichoso abriu a segunda noite do 57º Festival de Parintins, neste sábado (29), exaltando os povos indígenas e ribeirinhos com o tema “Tradições: o flamejar da resistência popular”, enquanto o Garantido fechou o espetáculo contando a história de seu fundador, Lindolfo Monteverde .
O Touro Negro novamente encantou o público com alegorias surpreendentes, mesclando toadas novas e antigas.
O presidente do boi, Rossy Amoedo, disse que as duas noites de apresentação seguiram conforme o plano.
“Abrir o festival é uma responsabilidade muito grande, mesmo assim conseguimos dar um tom legal à festa, o Caprichoso se superou”, comentou.
A agremiação encantou o público com as três alegorias da segunda noite.
Uma delas, a Figura Típica, homenageou o pescador da Amazônia, com cores e movimentos cheios de detalhes, criação dos artistas Márcio Gonçalves e Marlúcio Pereira.
O levantador de toadas Patrick Araújo também se destacou ao cantar “Feito de pano e espuma” ao lado do pianista João Gustavo Kienen, deixando o bumbódromo emocionado.
O espetáculo do boi Caprichoso foi finalizado com o Ritual Indígena, “Rito de transcendência marubo”.
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Aposta no fundador
Enquanto o Caprichoso exaltava as tradições do povo amazonense, o Garantido apostou na história de seu fundador, Lindolfo Monteverde, falecido.
O encerramento da segunda noite foi com o tema ‘A cidade de Lindolfo’, uma história nunca contada no festival.
Membro da comissão de artes, Rivaldo Ferreira disse que a apresentação ia contar a história do fundador “e mostrar a cidade de Lindolfo”.
Fotos: Alex Pazuello e Mauro Neto/Secom