Oito transplantes com rins de falecidos são marco no Amazonas, diz deputado

"É a primeira vez na história do Amazonas que os transplantes de rins são realizados 100% em uma unidade pública de saúde, no hospital Delphina Aziz", destaca George Lins

Oito transplantes com rins de falecidos são marco no Amazonas, diz deputado

Da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 01/08/2024 às 14:48 | Atualizado em: 01/08/2024 às 14:48

Na reabertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), nesta quinta-feira (1⁰), o deputado George Lins (União Brasil) disse que é um marco histórico para a saúde pública do estado a realização de oito transplantes de rins de doadores falecidos, no hospital Delphina Aziz.

Conforme o deputado, a conquista ey um avanço importante na gestão do governador Wilson Lima e um passo positivo na melhoria da qualidade de vida dos pacientes que aguardam transplantes renais.

“É a primeira vez na história do Amazonas que os transplantes de rins são realizados 100% em uma unidade pública de saúde, no hospital Delphina Aziz”.

No início do programa de transplantes, apenas procedimentos de doadores vivos, geralmente familiares compatíveis, eram feitos. No entanto, com a introdução dos transplantes de doadores falecidos, as oportunidades para pacientes na fila de diálise aumentaram significativamente.

O deputado enfatizou a relevância desse avanço, especialmente para aqueles diagnosticados com insuficiência renal crônica e que aguardam ansiosamente por um transplante.

Desde o início do novo modelo, em 29 de junho, oito transplantes foram realizados, além dos procedimentos com doadores vivos.

“Isso é dar dignidade para o povo amazonense, sobretudo para aqueles que estão enfermos”.

Conforme Lins, tudo é feito com processo rigoroso de captação e análise dos órgãos.

“Todos aqueles pacientes com diagnóstico de morte encefálica confirmada nos hospitais públicos e com autorização familiar para a doação de órgãos são considerados para a doação. Feitos os exames de compatibilidade, se houver compatibilidade com um receptor, o transplante é feito”.

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Foto: Leandro Castro/divulgação