Alegorias de Tradicional e Matizada já estão no cirandódromo

O traslado dos módulos alegóricos foi realizado na madrugada desta sexta-feira pelas ruas de Manacapuru

Dassuem Nogueira, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 30/08/2024 às 11:13 | Atualizado em: 30/08/2024 às 11:13

O traslado de alegorias das cirandas Tradicional e Flor Matizada ocorreram durante a madrugada deste dia 30 de agosto.

O presidente da Tradicional, Magal Pinheiro, disse que uma equipe fez o traslado das alegorias do bairro Terra Preta para o Parque do Ingá e outra fará a montagem durante todo o dia de hoje.

A ciranda Flor Matizada, cujo galpão se localiza a 400 metros do cirandódromo de Manacapuru, se adiantou e também passou a madrugada trasladando suas alegorias.

Porém, aguardará a sua vez de montar os cenários na área de dispersão.

A ciranda Tradicional abrirá o Festival de Cirandas de Manacapuru na noite desta sexta-feira, com o espetáculo “Marangatu: uma odisseia amazônica”.

Sábado, dia 31, a ciranda Flor Matizada apresenta o tema “O alvorecer matizado: um voo pela vida”.

E, encerrando a disputa pelo título, domingo, a ciranda Guerreiros Mura defende o tema “Sob o véu de Iacy”.

As apresentações se iniciam às 21h30 e têm duração mínima de duas horas e máxima de duas horas e meia.

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O traslado

O BNC Amazonas acompanhou de perto o processo de trabalho da ciranda Tradicional.

O galpão está localizado no bairro Terra Preta, em uma rua com acesso pela estrada Manoel Urbano, a AM-70.

Os trabalhadores que empurram as alegorias, primeiramente, as enfileiram na rua Manoel Bastos. Em seguida, entram na estrada sóis, gaviões, cachoeiras, seres encantados e outros pedaços do mundo que ganhará vida no Parque do Ingá.

Os entes da floresta foram escoltados por uma viatura do instituto municipal de trânsito até o destino final.

Porém, há obstáculos no caminho, como os fios de alta tensão que podem resvalar nas alegorias provocando acidentes e prejuízos.

Segundo informaram membros da Tradicional que conduziam o processo do traslado, a concessionária Amazonas Energia teria cobrado o valor de 4.800 reais pelo serviço de cuidar da fiação durante o trajeto de cerca de 1,5 quilômetro.

Desse modo, um trabalhador seguia sobre as alegorias altas, suspendendo os fios com um pedaço de madeira.

Fotos: Dassuem Nogueira/especial para o BNC Amazonas