Notícia das boas! Remédio barra quase 100% que pré-diabetes vire diabetes
O estudo durou mais de três anos e foi apresentado na Obesity Week, nos EUA.

Adrissia Pinheiro
Publicado em: 11/11/2024 às 19:01 | Atualizado em: 11/11/2024 às 19:04
A luta contra o avanço do diabetes tipo 2 ganhou um reforço promissor. Um estudo recente apresentado na Obesity Week, nos Estados Unidos, trouxe novidades.
A pesquisa demonstrou que a tirzepatida, medicamento injetável semanal, reduz significativamente o risco de progressão do pré-diabetes para diabetes em pessoas com sobrepeso ou obesidade.
O estudo acompanhou cerca de mil participantes por 3,5 anos. Os resultados mostraram que a droga proporcionou uma perda de peso expressiva.
Além disso, houve uma melhoria acentuada nos níveis de glicose. Os pesquisadores dividiram os participantes em dois grupos: um recebeu tirzepatida, e o outro, placebo.
Ambos os grupos receberam orientações sobre alimentação e atividades físicas. Contudo, a perda de peso foi maior no grupo que usou o medicamento.
Os resultados: até 22,9% de perda de peso na maior dose. Em comparação, o grupo placebo perdeu apenas 2,1%.
Essa diferença resultou em uma redução de 94% no risco de desenvolver diabetes tipo 2. O tratamento com tirzepatida também normalizou os níveis de glicose.
Ao final do estudo, mais de 90% dos pacientes apresentaram controle efetivo da glicemia. Porém, ao suspender o uso do medicamento, ocorreu reganho de peso.
Além disso, os participantes perderam parte dos benefícios nos níveis glicêmicos. Isso ressalta a necessidade de um tratamento contínuo para manter os avanços.
O estudo também trouxe outros pontos positivos. Houve melhora na pressão arterial e nos triglicérides, e os efeitos colaterais foram leves e transitórios.
Entre os efeitos, destacaram-se náuseas e constipação, que ocorreram de forma leve.
Enquanto a tirzepatida não chega ao Brasil, outras práticas são recomendadas, como alimentação balanceada e exercícios regulares ajudam no controle do pré-diabetes. Exames periódicos são fundamentais, pois essa condição costuma ser silenciosa e assintomática.
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Foto: divulgação