Da Redação
Sete em cada 10 eleitores com mais de 70 anos no Amazonas não votaram nas Eleições 2014. De acordo com dados publicados pelo jornal Estado de São Paulo nesta domingo, dia 25, no Amazonas, o número de abstenções nesta faixa etária, que não é obrigada a votar, é três vezes maior que no eleitorado de 18 a 69 anos, cujo o voto é obrigatório.
De acordo com o levantamento feito pelo jornal Estado de São Paulo, um em cada quatro dos eleitores que não votou em 2014, em todo País, no primeiro turno, tinha mais de 70 anos. Isso significa dizer que quase 6,9 milhões de idosos ficaram ausentes das urnas.
Enquanto a taxa de abstenção entre as idade de 18 e 69 anos foi de 16%, 70% do eleitorado com 70 anos ou mais no Estado ignorou as urnas.
Em 2014, um ano após as manifestações de rua, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou a maior abstenção desde 1998. Após o pleito, a conclusão foi que os eleitores estavam descontentes com a classe política e, por isso, se negaram a comparecer às urnas.
A matéria do Estadão deste domingo mostra que em todo País o cenário é o mesmo: o maior índice de abstenção é entre os eleitores com idade acima de 70 anos, quando o voto passa a ser opcional.
O Amazonas e o Pará são os Estados em que a abstenção nesta faixa etária foi a maior.
Brasil
A reportagem apresenta dados de tendência do eleitorado em 2018 e afirma que a expectativa é que a abstenção seja ainda maior este ano nesta faixa etária que não é obrigada ao voto.
Segundo dados do TSE, em 1998, em todo País, eleitores com mais de 70 anos representavam 5,7% do eleitorado. Dez anos depois, esta faixa etária já era 6,4% dos eleitores. Dados de janeiro deste ano indicam que 8,2% dos eleitores brasileiros tem mais de 70 anos e não são obrigados a votar.
Leia matéria completa neste link .
O recado das urnas do Amazonas aos políticos serve para todo o país
“Abstenção é porque o povo preferia eleição indireta”, diz Abdala ao STF
Jurista do TRE lembra alta abstenção de votos na eleição tampão
“Voto nulo e branco não serve para nada”, afirma professor de Direito Eleitoral