’Eu tô pronto’, disse policial federal a assessor de Bolsonaro sobre golpe
PF anuncia processo para expulsão do traidor.
Adrissia Pinheiro
Publicado em: 04/12/2024 às 16:07 | Atualizado em: 04/12/2024 às 16:07
Wladimir Matos Soares, policial federal preso por envolvimento no plano de golpe para impedir a posse de Lula, foi identificado como peça-chave no vazamento de informações sigilosas.
Segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, ele não integrava a equipe direta de segurança do presidente eleito em 2022. Soares responderá a processos criminal e disciplinar.
Em um áudio enviado a Sérgio Cordeiro, aliado de Bolsonaro, Soares declarou: “Vamos torcer, meu irmão. Tamo aqui nessa torcida. Essa porra tem que virar logo. Não dá pra continuar desse jeito não, irmão. Vamos nessa. Eu tô pronto.”
As investigações mostram que Soares compartilhou informações sensíveis, como movimentações do Comando de Operações Táticas (COT), e fazia parte do “Plano Punhal Verde Amarelo”, que previa ações como envenenamento de autoridades. Para Andrei Rodrigues, este foi o único caso de infiltração identificado na corporação.
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Foto: divulgação