PED deve reeleger Sinésio Campos no próximo domingo 

A dois dias do primeiro turno da eleição que escolherá os novos dirigentes do Partido dos Trabalhadores em níveis nacional, estadual e municipal, no Amazonas, entre os petistas, o sentimento é de que o deputado estadual Sinésio Campos deverá ser reeleito ao cargo regional.

Se a previsão se confirmar, será a terceira eleição eleição dele ao posto, consecutivamente. 

Seus principais adversários, o vereador José Ricardo, o ex-senador João Pedro e seu ex-assessor Luiz Borges atuam para evitar a decisão em turno único.

Sorte 

Pela antiga regra eleitoral petista, Sinésio não poderia disputar o cargo. Tanto o é que no ano passado ele costurava um sucessor ou uma sucessora de seu grupo. No entanto, uma reviravolta na direção nacional do partido acabou lhe beneficiando.

É que, em fevereiro, a cúpula do partido decidiu adotar reeleição indefinida. Assim sendo, o dirigente partidário não apenas ganhou chance de disputar nova eleição, mas de vislumbrar um horizonte ainda maior.

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Aliança Sinésio X Santana

Fora as próximas forças, Sinésio chega favorito à reta final do primeiro turno do PED (processo de eleição direta) fortalecido pelas alianças internas que fez no seu mandato. Nesse caso, com o ex-vereador Sassá da Construção e com o líder sindical Valdemir Santana, presidente do PT-Manaus.

Valdemir é outro favorito 

Com essa aliança, há chance também de Valdemir Santana sair reeleito no domingo que vem do PED. Mas não há tanta convicção entre os petistas de que isso possa acontecer. O que os membros do partido avaliam que, se isso não acontecer no domingo, acontecerá no segundo turno, no dia 20 de julho.

Estrutura, força e pragmatismo 

Além das alianças internas, Sinésio Campos chega à disputa petista com a força que acumulou em oito mandatos eletivos. Ele foi uma vez vereador de Manaus e está no sétimo de deputado estadual. São quase 30 anos de mandatos.

Político pragmático, o atual dirigente petista transita sem embaraço com outras correntes ideológicas. Por exemplo, ele faz parte da base de apoio do governador Wilson Lima (União), direita.

Foto: Danilo Mello/Aleam