Belém vive vexame global a três meses da COP-30

Vinte e 25 países reclamam que a capital paraense não tem condições de sediar a Conferência do Global do Clima

Belém vive vexame global a três meses da COP-30

Da Redação do lo

Publicado em: 01/08/2025 às 06:44 | Atualizado em: 01/08/2025 às 06:44

Belém, Capital do estado do Pará, vive um vexame mundial como sede da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP-30. O evento começa daqui a 101 dias.

Acontece que a três do evento 25 países pressionam os organizadores do evento, a ONU e o governo a brasileiro questionam as condições que a cidade oferece aos participantes.

As reclamações vão dos preços praticados à segurança. Por exemplo, entre os participantes que oficializaram a reclamação de Belém estão nações ricas como Suíça, Canadá, Áustria, Bélgica, Finlândia, Noruega e República Checa.

Qual a queixa contra a capital paraense?

Os países estão insatisfeitos com opções de hotéis, logística, segurança e transporte. “”[Ter condições de participar] significa ser possível viajar para Belém, ficar em acomodações adequadas e acessíveis, e ir ao pavilhão e voltar de forma segura e eficiente em termos de tempo, inclusive tarde da noite”, diz trecho do documento.

O presidente da COP-30, André Corrêa do Lago, revelou à mídia brasileira que entre as queixas estão preços de hotéis. Segundo ele, as nações que reclamam falam de preços extorsivos.

“Há uma sensação de revolta, sobretudo por parte dos países em desenvolvimento, que estão dizendo que não poderão vir à COP por causa dos preços extorsivos que estão sendo cobrados”, disse ao g1 Corrêa do Lago.

No dia 17 de junho, o BNC Amazonas publicou matéria revelando a disparada dos preços no frete de barcos de Manaus para Belém.

O site citou citou como exemplo o frete de barcos executivos para Belém. No início do ano, o serviço era negociado a R$ 400 mil. Em junho, já estava em R$ 1,5 milhão.

Por que subiu o valor? Segundo agente de viagem de Manaus, porque os preços dos serviços inclusos na viagem, na capital paraense, haviam disparados. Serviços portuários, por exemplo, saltaram de R$ 5 mil para R$ 30 mil, a diária.

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Foto: Agência Pará/divulgação