Flávio Rocha da Riachuelo quer criar Bolsa Família 2.0

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 10/05/2018 às 10:02 | Atualizado em: 14/07/2018 às 12:18

O presidenciável do PRB, Flávio Rocha, declarou, como aceno ao eleitorado do Norte e  Nordeste, que quer criar o “Bolsa Família 2.0”. Em entrevista exclusiva à Rádio Tiradentes e ao site BNC Amazonas, o pré-candidato disse  que a  mensagem que traz  ao  Norte do País  é que  é um especialista em criar emprego e renda.

Ao ser questionado se acabaria com programas como o Bolsa Família e Luz Para todos em regiões com carência de programas sociais, Flávio Rocha respondeu:

“Pelo contrário. Vivemos num País pobre. Sou nordestino, uma das regiões mais pobres do Brasil e sei da importância. Temos uma proposta de programa social que estamos chamando de Bolsa Família 2.0, um mecanismo muito mais transparente e muito mais poderoso de proteção social, que é o imposto de renda negativo. Nossa proposta é que o imposto de renda incida sobre quem ganha acima de vinte salários mínimos, mas também um imposto de renda negativo para quem ganha abaixo de um salário mínimo um complemento de renda”, declarou Flávio Rocha.

Flávio Rocha disse que precisa transformar o nosso País em um lugar “hospitaleiro a investimentos.

“Minha proposta é empregos. Eu sou um especialista em criar empregos. No Brasil, o drama do desemprego que chega a quase 14 milhões de pais e mães de família é mais fácil de se resolver que no resto do mundo. Aqui não é criar emprego. Basta impedir que destrua-se  empregos.  Existe uma asfixia burocrática que dificulta a atividade econômica, que tolhe o natural empreendedorismo do povo brasileiro”, declarou.

 

Zona Franca

Flávio Rocha disse que é  a  favor  de zonas de incentivos fiscais  e  que o mecanismo  é muito mais  eficiente e transparente. “É um modelo blindado contra a corrupção. A alternativa a isso é um convite à corrupção. Colocar a decisão nas mãos de um tecnocrata que vai dizer: pega isso e abre uma empresa”, declarou.

Ele afirmou que quem critica o modelo  é  porque tem pouca informação sobre a questão.

 

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Foto: BNC Amazonas