PCC apelou a “Lúcifer” para dar fim em Zé Roberto, 01 da FDN
Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 17/07/2018 às 20:42 | Atualizado em: 19/07/2018 às 08:50
Em recente operação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) foi descoberto um plano da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para assassinar no presídio de segurança máxima de Campo Grande (MS) o chefe da rival FDN (Família do Norte), o traficante José Roberto Fernandes Barbosa, o Zé Roberto da Compensa, do Amazonas.
E para executar a missão nefasta, o PCC procurou “Lúcifer”, apelido de Marcos Paulo da Silva, criminoso cumprindo condenação há 20 anos. Não é sabido porque ele não executou a tarefa. Ao saber do plano, a direção do presídio trocou Zé Roberto de cela.
“Lúcifer” também é dono de facção criminosa, a Cerol Fininho, conhecida por arrancar as vísceras de suas vítimas. Em um incidente, o criminoso já matou, sozinho, cinco presos em poucos minutos.
A parceria de “Lúcifer” com o PCC não é de hoje, tendo ele participado de vários assassinatos. Por ser um preso de alto grau de periculosidade, o preso já ficou no isolamento por pelo menos umas quatro vezes.
Plano em bilhetes é ameaça à vida de Zé Roberto
A operação Echelon encontrou bilhetes em presídio de São Paulo com detalhes do plano para assassinar Zé Roberto como vingança.
Para o PCC, foi o traficante amazonense que ordenou as mortes, com requintes de crueldade, de pelo menos 56 de seus membros no réveillon de 2017, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, o Compaj, em Manaus.
Dias depois, o PCC revidou o massacre matando 33 presos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista, capital de Roraima.
A guerra travada nos presídios e nas ruas das cidades é pelo controle do tráfico de drogas que saem principalmente da Colômbia e Peru pela rota do rio Solimões, no Amazonas.
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Foto: Reprodução/internet