Ao declarar apoio a Marina, Arthur chama Alckmin de cadáver

Neuton Correa
Publicado em: 28/09/2018 às 19:17 | Atualizado em: 28/09/2018 às 19:17
Por Rosiene Carvalho, da redação
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), chamou o candidato do partido dele à Presidência da República de “cadáver” e disse que o tucano não uniu o PSDB e não serve para unir o País.
A declaração foi feita no mesmo momento em que anunciou oficialmente apoio à candidata à Presidência da República, Marina Silva (Rede), e atacou o candidato do partido dele Geraldo Alckmin.
O anúncio ocorreu em frente à Fiocruz, na tarde desta sexta-feira, dia 28.
“Ele falhou em tudo. Ele falhou em unir o partido. Ele não consegue unir o País (…) Vejo gente lá enganando. Tem o vice do Anastasia (candidato ao governo de Minas Gerais) que diz que quem impede o PT de chegar ao poder é o Bolsonaro. Já no primeiro turno. Ou seja, o cadáver ainda está… está em terminal, não está morto. Tudo que o Geraldo não precisa é desse tipo de aliado”, cutucou.
Arthur Virgílio disse que avisou que Alckmin não chegaria a dois dígitos em votos.
“Eu falei que não chegava a dois dígitos. Ele disse que ia ganhar porque tinha o maior leque de partidos e o maior tempo de TV. Não adiantou nada. Porque faltou passar verdade e compromisso”, declarou.
O prefeito disse que escolheu Marina por ser uma candidata preparada para administrar e unir a nação. Ele afirmou que Alckmin não uniu o PSDB e não serve para unir o País.
“Tenho certeza que apoio uma candidata que está bem economicamente, alguém que é completamente limpa, não tem uma mancha ao longo de sua vida pública. Só isso já enternece a gente. Alguém que veio do seringal para ser presidente da República”, afirmou.
Ao lado de Arthur Virgílio, ao ser questionada sobre segurança pública, Marina disse que os Governos FHC, Lula e Dilma desestabilizaram a administração e políticas públicas do setor.
Arthur disse que não recebeu nenhuma pressão do partido para desistir do anúncio pró-Marina.
“Nem teria como eles fazerem. Eu já tomei a minha decisão. Preferi nesse momento ficar com alguém que está lutando para se transpor ao segundo turno. Temos dez dias ainda para trabalhar”.
Foto: BNC AMAZONAS