Wilson traça perfil da equipe econômica que quer para o governo

Wilson Lima, governador eleito do Amazonas

Israel Conte

Publicado em: 30/10/2018 às 14:01 | Atualizado em: 30/10/2018 às 13:12

por Neuton Corrêa e Israel Conte, da redação

 

O perfil técnico e não técnico-político é o que o governador eleito Wilson Lima (PSC) busca para formar as equipes da Secretaria de Fazenda (Sefaz) e da Secretaria de Planejamento (Seplan) que atuarão em seu governo.

“Preciso de um perfil técnico. A gente precisa equilibrar as contas. Se a gente não fizer isso, o estado quebra, a gente não paga fornecedores, a gente não paga funcionalismo público e aí compromete serviços essenciais como de saúde, segurança pública, educação”, declarou Wilson em entrevista ao BNC nesta terça-feira, dia 30.

O governador eleito comentou que já conversa funcionários de carreira da Sefaz, “gente que tem mestrado, doutorado, que conhece muito bem as entranhas da Sefaz, que tem o comprometimento necessário para fazer as mudanças e que tá ali esperando uma oportunidade”, destacou o governador.

 

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Futuro e vigilância em Brasília

Para a Seplan, Wilson quer alguém que “pense o futuro”, mas que também tenha trânsito em Brasília.

“Preciso de alguém que possa pensar essa relação com deputados federais, senadores, não só do Amazonas, mas também de outros estados”, disse.

O governador eleito falou ainda que a Seplan vai trabalhar em duas linhas importantes.

A primeira é na atração de empresas para o Amazonas com a garantia de segurança jurídica para investimentos para diversificar as atividades do Polo Industrial de Manaus.

“A segunda linha é colocar técnicos vigilantes no MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços) e também no Ministério da Fazenda pra que a gente possa acompanhar as decisões que são tomadas para nos beneficiar, e também antecipar decisões que nos prejudiquem”, pontuou o governador.

Nesse processo, Wilson destaca como fundamental a participação dos governadores do Norte e Nordeste com os quais já está se articulando.

“São jovens governadores e que entendem as dificuldades pelas quais o Brasil está passando, entendem as dificuldades aqui da Amazônia e do norte e do nordeste”.

 

Foto: BNC