Registro em carteira do trabalho chega ao segundo melhor nĂ­vel

Publicado em: 28/02/2019 Ă s 15:47 | Atualizado em: 28/02/2019 Ă s 15:47

Mais de 34 mil brasileiros começaram bem o ano de 2019 com suas carteiras profissionais assinadas. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do MinistĂ©rio da Economia, 34.313 postos formais de trabalho foram criados em janeiro. As informaĂ§Ă£o estĂ£o na AgĂªncia Brasil.

O indicador mede a diferença entre contratações e demissões, e a contrataĂ§Ă£o de janeiro foi a segunda melhor em 6 anos.

A criaĂ§Ă£o de empregos caiu 56% em relaĂ§Ă£o a janeiro de 2018, quando haviam sido abertos 77.822 postos formais de trabalho.

No entanto, esse foi o segundo melhor janeiro para o mĂªs desde 2013, quando haviam sido criadas 28,9 mil vagas.

Em 2015, 2016 e 2017, as dispensas tinham superado as contratações no primeiro mĂªs do ano.

Nos 12 meses terminados em janeiro, foi registrado o crescimento de 471.741 empregos formais, resultado da diferença entre 1.325.183 admissões e 1.290.870 desligamentos.

Na divisĂ£o por ramos de atividade, cinco dos oito setores pesquisados criaram empregos formais em novembro.

O campeĂ£o foi o setor de serviços, com a abertura de 43.449 postos, seguido pela indĂºstria de transformaĂ§Ă£o (34.929 postos).

A construĂ§Ă£o civil ficou em terceiro lugar (14.275 postos), seguida pela agropecuĂ¡ria (8.328 postos) e pelo extrativismo mineral (84 postos).

Os trĂªs setores que fecharam postos de trabalho em janeiro foram o comĂ©rcio (-65.978 postos), administraĂ§Ă£o pĂºblica (-686 postos) e serviços industriais de utilidade pĂºblica, categoria que engloba energia e saneamento (-88 postos).

Tradicionalmente, janeiro registra dispensas no comĂ©rcio por causa do fim das contratações temporĂ¡rias para as vendas de Natal. Em inĂ­cio de governo, a administraĂ§Ă£o pĂºblica demite terceirizados e comissionados.

 

Destaques

Nos serviços, a criaĂ§Ă£o de empregos foi impulsionada por serviços de comĂ©rcio (foto) e administraĂ§Ă£o de imĂ³veis, valores mobiliĂ¡rios e serviço tĂ©cnico (23.318 vagas), serviços mĂ©dicos, odontolĂ³gicos e veterinĂ¡rios (15.163 vagas) e ensino (5.152 vagas).

Na indĂºstria de transformaĂ§Ă£o, os destaques foram os setores tĂªxtil e de vestuĂ¡rio (9.276 postos), de calçados (5.870 postos) e indĂºstria mecĂ¢nica (5.502 postos).

No comércio, que liderou o fechamento de vagas em janeiro, as maiores quedas no nível de emprego foram registradas no ramo varejista, com o encerramento de 69.027 postos formais. O setor atacadista, no entanto, abriu 3.049 vagas.

 

Regiões

TrĂªs das cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em novembro. O Sul liderou a abertura de vagas, com 41.733 postos, seguido pelo Centro-Oeste (22.802 vagas) e pelo Sudeste (6.485 vagas).

O Nordeste fechou 30.279 postos, e o Norte registrou 6.428 vagas a menos no mĂªs passado.

Na divisĂ£o por estados, 11 unidades da FederaĂ§Ă£o geraram empregos e 16 demitiram mais do que contrataram.

As maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em Santa Catarina (abertura de 20.157 postos), em SĂ£o Paulo (14.638), no Rio Grande do Sul (12.431) e em Mato Grosso (11.524).

Os estados que lideraram o fechamento de vagas formais foram Rio de Janeiro (-12.253 postos), ParaĂ­ba (-7.845) e Pernambuco (-7.242).

 

Foto: ReproduĂ§Ă£o/ConfederaĂ§Ă£o Nacional do ComĂ©rcio