02 do MEC é dispensada após uma semana esperando nomeação
Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 25/03/2019 às 10:56 | Atualizado em: 25/03/2019 às 10:56
Indicada para o cargo de secretária-executiva do Ministério da Educação (MEC) no dia 14 de março, Iolene Lima não chegou a ter seu nome publicado em diário oficial e já foi despedida da pasta, no último dia 22. Evangélica da igreja batista, ela estava encarregada da formação de professores da educação básica.
Iolene é graduada em pedagogia e em pedagogia/supervisão e administração escolar.
Seu nome para o posto de “número 2” da pasta apareceu em meio a uma intensa dança de cadeiras provocada pela tensão entre as alas militar, olavista e técnica do MEC.
“Dentro de um quadro bastante confuso na pasta, mesmo sem convite prévio, aceitei a nova função dentro do ministério. Novamente me coloquei em prol para trabalhar em prol de melhorias para o setor. No entanto, hoje [quinta], após uma semana de espera, recebi a informação que não faço mais parte do grupo do MEC”, disse ela.
Extraído do site do MEC
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Iolene seria a terceira pessoa nomeada para o cargo. Após a demissão de Luiz Antonio Tozi, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, indicou Rubens Barreto da Silva, cuja nomeação nunca foi publicada no Diário Oficial da União, assim como agora.
O fracasso de Vélez Rodrigues em emplacar os sucessores de Tozi na secretaria-executiva é mais um indício de seu enfraquecimento dentro do governo. Na semana passada, cogitou-se que ele seria demitido antes da viagem do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos.
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Foto: Reprodução/YouTube Band