No TCU, Arthur diz que pra acabar com a ZFM “é só deixar como está”

Israel Conte

Publicado em: 11/04/2019 às 13:20 | Atualizado em: 11/04/2019 às 13:30

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB) participou nesta quinta-feira, dia 14, de um painel de debates sobre a importância da Zona Franca de Manaus (ZFM) para o desenvolvimento do País.

O evento foi realizado pela Academia Brasileira de Direito Tributário (ABDT) e o jornal Correio Braziliense, na sede do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília.

Arthur foi o segundo a discursar na abertura do evento e fez uma síntese sobre a situação atual da ZFM em relação ao desenvolvimento tecnológico e infraestrutura de negócios.

“Se quisermos acabar com a Zona Franca, não precisa fazer nada. É só deixar como está. Mas é nela que está a água, é nela que está a floresta. A indústria 4.0 tem tudo a ver com a biotecnologia. Imagine o fim da Zona Franca de Manaus, a população se voltará para a floresta e isso tem efeito sobre a água. O Brasil precisa acordar. A Zona Franca é estratégia e a Amazônia é estratégica”, destacou o prefeito.

 

Incentivos são legítimos

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro José Múcio Monteiro, disse que os incentivos fiscais para a ZFM são legítimos e necessários em face da “ausência de opções e ferramentas que propiciassem o desenvolvimento da região”.

Para ele, iniciativas como esta visam diminuir a desigualdades e as condições socioeconômicas das regiões mais prejudicadas.

“O tribunal conta com rico portfólio de trabalho relacionado à temática de preservação ambiental, desenvolvimento regional, política de inovação e benefícios fiscais. Todos esses temas guardam estreito vínculo entre si, ainda mais quando analisados na Zona Franca de Manaus”, afirmou José Múcio.

 

Foto: Semcom