Vice-governador diz que Arthur tem devaneios e que é hora de parar

Israel Conte
Publicado em: 16/08/2019 às 14:20 | Atualizado em: 16/08/2019 às 14:22
O vice-governador Carlos Alberto Almeida (PRTB) disse no fim da manhã desta sexta-feira, dia 16, que o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), tem devaneios senis e recomendou o tucano seguir o exemplo de Pelé.
“O prefeito deveria fazer que nem o Pelé: sair por cima e respeitar a própria história, ao invés de ficar estragando aquilo que é seu patrimônio construído ao longo de tantos anos em devaneios senis”.
A declaração foi em resposta ao comentário feito ontem pelo prefeito de que Almeida estaria trabalhando para ser candidato à sua sucessão e que a ideia do novo na política, discurso que elegeu Wilson Lima (PSC) e Carlos Almeida ao governo do estado, no ano passado, acabou:
“Quero deixar muito claro: quando a gente vai trabalhar, todo dia, para poder enfrentar os problemas, que nós estamos enfrentando, a gente não fica prestando atenção no cachorro que fica latindo para roda do carro”, disse o vice-governador.
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Escape
As críticas, acrescentou Carlos Almeida, é um “escapismo” de Arthur Neto à cobrança que recebeu sobre o ponto de ônibus de R$ 207 mil construído na Ponta Negra.
“No meio da justificação, para poder fugir da necessária justificação do porquê aquela parada tem aquele absurdo, o prefeito resolveu partir para o escapismo e atacar tanto a mim quanto o governador”.
Sobre esse assunto, ele comentou:
“Então, é mesmo incoerente fazer a defesa de uma parada que custa R$ 207 mil, enquanto os passageiros têm que entrar em cacarecos. Isso é uma discussão que não é de hoje”.
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Carlos Almeida ainda disse que o município não cumpre com suas obrigações na área da saúde, sobrecarrega os serviços do estado.
“Quando o município não entra com a integralidade da saúde, isso sobrecarrega as contas estaduais. O Estado do Amazonas é o estado que mais gasta com saúde pública. Quando o mínimo constitucional é de 12%, o estado do Amazonas gasta 23% e grande responsabilidade disso é justamente porque o município não faz seu trabalho”.