O vereador Gilvandro Mota (PTC) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), na manhã de hoje, dia 19, para esclarecer indagações a respeito da construção de uma parada de ônibus no Complexo Turístico da Ponta Negra.
A construção do abrigo foi sugerida por ele. O vereador preside a Comissão de Serviços e Obras Públicas.
“Eu fui um dos proponentes daquela obra, que não é uma parada de ônibus comum. O abrigo possui quase 100 metros, equivalendo a cinco paradas de ônibus normais. Entendo que R$ 207 mil é um custo alto e a população tem o direito de cobrar explicações. Mas precisamos refletir sobre as condições daquela construção. Não é justo construir um puxadinho em um local que sedia eventos nacionais e internacionais”, explicou.
Uma das justificativas utilizadas pelo parlamentar na indicação encaminhada ao prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB) é a de que se deve levar em consideração o grande fluxo na localidade, já que aquela é uma área turística e exige a adoção de medidas que assegurem melhorias efetivas para a cidade.
Segundo o vereador, a obra permitirá mais conforto, segurança, proteção ao sol e chuva para todos os usuários do transporte público coletivo, garantindo o bem-estar da população.
Ele alega ainda que a população “não pode se deixar enganar por coisas diminutas e que não contribuem com o desenvolvimento da cidade”.
“Nós precisamos comemorar as grandes obras em andamento nesta cidade. Creches e escolas estão sendo construídas. Os complexos viários da Constantino Nery e da entrada do Manoa irão melhorar o sistema viário da cidade e toda a requalificação que o prefeito vem executando no município precisam ser reverberados”, defendeu o vereador.
Lei das paradas
Gilvandro Mota, durante discurso, mencionou a Lei complementar 005/2014, no artigo 57 que diz que para a instalação dos mobiliários deverá ser apresentado documento com a anuência do proprietário ou possuidor do imóvel situado à frente e nas laterais do local solicitado.
Para ele a Lei prejudica e impede a construção de diversos abrigos que poderiam beneficiar a população.
“Temos duas mil e quinhentas paradas na cidade de Manaus e algumas não estão cobertas, pois aprovaram uma Lei nesta Casa que proíbe a construção de paradas sem a permissão do dono do lote ou do morador daquela residência onde o abrigo ficaria. Isso ninguém divulga para a população. Em que momento ocorreu essa lei? Por que tiveram a inteligência de fazer isso? Isso sim que é trazer prejuízo para a população”, argumentou.
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Com informações da assessoria
Foto: Divulgação/ CMM