Hegemonias do PT-AM se enfrentam neste domingo no PED

Publicado em: 06/09/2019 às 11:15 | Atualizado em: 06/09/2019 às 11:15
As últimas três grandes hegemonias que comandaram o Partido dos Trabalhadores no Amazonas (PT-AM) nas últimas duas décadas, o ex-senador João Pedro, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Valdemir Santana, e o atual presidente da sigla, Sinésio Campos, medem força neste domingo, dia 8.
Como candidato, caso de Valdemir, ou apoio, caso de Sinésio e João Pedro, eles disputarão as presidências municipais e zonais do partido, delegados estaduais e diretórios municipais.
Zé Ricardo
Força eleitoral crescente no estado, mas ainda sem poder demonstrado dentro do PT-AM, o deputado federal José Ricardo também participa diretamente do PED, apoiando uma candidatura.
Seu preposto é Sabá Magalhães, um quadro petista que está lotado no governo Wilson Lima (PSC), na Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror).
Ninguém arrisca uma previsão sobre a votação dele, mas Sabá é visto com chances.
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Articulador
O nome de Sinésio Campos ao cargo é Luiz Borges, seu assessor há muito, e considerado um articulador estratégico do PT-AM.
Em relação ao PED passado, o grupo de Sinésio perdeu corpo, porque sua corrente partidária rachou, já que o vereador Sassá da Construção será seu adversário no domingo.
Quadro histórico
Já o nome apoiado por João Pedro, o professor Otoni Diógenes, chega à disputa como um quadro histórico que nunca presidiu a sigla e sua reposição no movimento sindical dos trabalhadores da educação.
Além desses, Núbia Rios, apoiada pelo advogado José de Oliveira Barroncas, disputa o pleito.
PED
No Processo de Eleições Diretas (PED) da sigla, a eleição de domingo é considerada a mais importante, porque ela também poderá indicar os comandos da agremiação em níveis estadual e nacional, já que eles serão escolhidos pelos delegados, eleitos nas chapas estaduais e nacionais.
No Amazonas, o número de delegados do colégio eleitoral que tomará as decisões mais importantes da sigla nos próximos anos é de 300 petistas.
Isso significa dizer que, no domingo, quem eleger 151 delegados ou fizer composição com outra corrente para chegar ou ultrapassar esse número terá influência no partido.
Esses 300 delegados sairão de um universo de 37 mil eleitores, números de filiados no PT-AM.
Esse quase 40 mil petistas, porém, não devem comparecer à eleição do dia 8. Com base no PED passado, que levou cerca de 5 mil eleitores às urnas, os petistas envolvidos no pleito deste ano acreditam que o comparecimento estará na casa de 3 mil pessoas.
Para eles, o feriadão da Semana da Pátria deverá influenciar no comparecimento.
Montagem sobre fotos de divulgação: Alex Fidelis/BNC