Justiça nega soltura de um dos hackers de celulares de autoridades

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Mariane Veiga

Publicado em: 09/10/2019 às 11:00 | Atualizado em: 09/10/2019 às 11:03

O juiz da 10º Vara Federal de Brasília, Ricardo Leite, negou nesta segunda-feira, dia 7, o pedido de soltura do estudante de Direito Luis Henrique Molição, um dos presos na segunda fase da operação Spoofing. O grupo é acusado de hackear os celulares de autoridades públicas por meio do aplicativo Telegram. As informações são da Crusoé.

O juiz relatou que Luis Henrique admitiu que teve contato e tratou do conteúdo com Glenn Greenwald, editor do site The Intercept Brasil, que divulgou série de reportagens que mostram mensagens trocadas entre integrantes da Operação Lava Jato.

Na decisão, o juiz considerou fortes indícios da participação de Molição “na organização criminosa voltada à invasão de dispositivos, fraudes bancárias, estelionatos e lavagem de dinheiro”.

Segundo a autoridade, o inquérito ainda não pode ser concluído pela complexidade relacionada a crimes cibernéticos e pela quantidade das “quase mil vítimas” envolvidas no caso.

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Foto: Reprodução/TV