Brasil e China assinam termos de cooperação e ampliação comercial

Publicado em: 25/10/2019 às 15:19 | Atualizado em: 25/10/2019 às 15:19
O governo brasileiro assinou, nesta sexta-feira (25), com o governo chinês, memorandos de entendimento sobre cooperação em várias áreas, como operações financeiras, energias renováveis e eficiência energética, educação, ciência e agronegócios. As informações estão no G1.
Segundo o portal, os memorandos foram assinados pelos ministros e autoridades de cada área e são intenções de colaboração futura e não trazem detalhes de como funcionariam na prática.
O presidente Jair Bolsonaro está na China desde quinta (24) e se encontrou na manhã desta sexta com o presidente chinês Xi Jinping.
A prioridade da visita de Bolsonaro, segundo a agenda presidencial, ao gigante asiático é ampliar a relação comercial entre os dois países, segundo o presidente.
A China é o principal parceiro comercial do Brasil, com US$ 70 bilhões negociados em 2017.
A viagem faz parte de um giro de 12 dias por países da Ásia e do Oriente Médio. Bolsonaro também esteve no Japão, onde participou da entronização do imperador Naruhito, e ainda deverá ir aos Emirados Árabes, ao Catar e à Arábia Saudita.
Declaração conjunta
Nesta sexta, Bolsonaro e Xi Jinping divulgaram uma declaração conjunta afirmando que desejam aprofundar e fortalecer a parceria entre Brasil e China, “com base em igualdade, respeito e benefícios mútuos”.
Os dois presidentes “saudaram os expressivos fluxos bilaterais de comércio traduzidos no nível recorde obtido em 2018”.
Também falaram sobre a intenção de “ampliar ainda mais a corrente comercial e comprometeram-se a estimular a diversificação dos produtos intercambiados”.
Os dois lados ressaltaram a “cooperação frutífera em ciência, tecnologia e inovações e concordaram em incentivar a mobilidade de cientistas, a realização de pesquisas conjuntas e a colaboração entre parques tecnológicos, incubadoras e empresas de base tecnológica do Brasil e da China”.
Eles citaram o lançamento do satélite CBERS-4A no final de 2019 e falaram sobre o desejo de continuar a cooperar no campo espacial.
Leia mais no G1 os termos assinados pelos dois países.
Foto: Divulgação/Palácio do Planalto