Bolsonaro defende o fim da TV Escola e diz que emissora “deseduca”

Publicado em: 16/12/2019 às 15:15 | Atualizado em: 17/12/2019 às 11:40
O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta segunda-feira, dia 16, o fim do contrato do Ministério da Educação (MEC) com a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), responsável pela gestão da TV Escola.
Para o presidente, a emissora “deseduca”. “Era uma programação totalmente de esquerda, ideologia de gênero. Dinheiro público para ideologia de gênero. Então tem que mudar”, disse.
Na sexta-feira (13), a Acerp foi informada que não haveria a renovação do contrato, por motivos financeiros.
No Twitter, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, defendeu o fim da parceria, com base no valor do contrato, que seria de R$ 700 milhões em cinco anos.
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A Roquette Pinto nega o valor informado e diz que o previsto contratualmente é a metade do indicado por Weintraub: R$ 350 milhões.
De acordo com a Acerp a instituição foi praticamente expulsa do prédio do MEC.
Bolsonaro aproveitou a ocasião para criticar o educador brasileiro mundialmente reconhecido Paulo Freite. “Tem muito formado aqui em cima dessa filosofia do Paulo Freire. Esse energúmeno aí, ídolo da esquerda”, criticou.
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Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República