A bancada do Psol na Câmara apresentou ao Ministério Público Federal (MPF) uma representação contra o presidente Jair Bolsonaro.
O objetivo é que sejam instaurados inquéritos civil ou criminal para investigar uma campanha publicitária do governo federal.
“O Brasil não pode parar” foi lançada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República nas redes sociais.
De acordo com o governo, apenas idosos e pessoas com doenças pré-existentes devem ficar em casa.
No entanto, a ação contraria recomendações das principais autoridades de saúde mundiais.
Conforme Bolsonaro, o fim do confinamento é necessário para a retomada econômica.
Segundo o Psol, “a utilização de canais oficiais de comunicações do governo não pode ser contaminada por opiniões sem embasamento técnico e científico.”
A representação é também contra o secretário especial de Comunicação Social da Secretaria Geral da Presidência da República (Secom), Fabio Wajngarten.
Este afastado justamento por contaminação pelo coronavírus, bem como o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Baptista.
De acordo com o Congresso Em Foco , o documento argumenta que, ao se valerem dos cargos para divulgar medidas contrárias às recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), as autoridades colocaram em risco a saúde pública.
A representação foi enviada ao procurador-geral da República, Augusto Aras, e ao Ministério Público Federal.
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Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República