Uso de hidroxicloroquina ajuda na alta médica a pacientes de UTI  

O uso da hidroxicloroquina com outras medicações ajudou a recuperar a saúde de quatro pessoas em São Paulo. Todas estavam internadas em UTI e receberam alta nessa quinta-feira (26). De acordo com médicos do Hospital Igesp, os pacientes usaram os medicamentos durante uma semana. A publicação é da IstoÉ, citando UOL. 

O médico Dante Senra, coordenador das UTI’s do hospital, disse que no total foram 12 altas hospitalares. Segundo ele, todos eram pacientes confirmados com coronavírus. Também estavam no grupo pacientes altamente suspeitos de terem contraído a gripe. 

O médico acredita que o hospital seja o primeiro a utilizar o medicamento. 

 A substância é utilizada no tratamento de doenças como artrite, lúpus e malária. E de modo efetivo, tem se mostrado em limitar a replicação do coronavírus in vitro e provocar melhoras em pacientes. 

Dante ainda explicou que não há comprovação do efeito do uso da hidroxicloroquina e, portanto, não dá pra garantir que os pacientes foram curados porque fizeram uso da substância. 

Outros casos 

Nelson Sirotsky, ex-presidente do Grupo RBS e do Conselho de Administração da empresa, também voltou para casa curado da mesma gripe. Segundo o site Coletiva-Net, ele havia sido internado no Hospital Moinhos de Vento após ser diagnosticado com o coronavírus. 

De acordo com a publicação, o paciente de 67 anos fez tratamento com um combinado de cloroquina e azitromicina. 

 O jornal O Globo traz também a história de mais três brasileiros que contraíram a doença, passaram por exames, hospitais e voltaram para casa com diagnóstico preliminar de cura. São eles: o publicitário Pedro Kuyumjian, de 42 anos; a advogada Karina Kufa, de 39 anos, tesoureira do Aliança pelo Brasil; e a administradora de empresas Andrea Ferrari, de 53 anos.

Também da equipe do presidente da República, entre os que foram atingidos com o coronavírus e se recuperaram estão Fabio Wajngarten, secretário de Comunicação da Presidência da República (Secom); e o general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Apesar da recomendação de infectologistas de isolamento de pessoas contaminadas, Heleno voltou a despachar no Planalto nesta semana.

O primeiro caso declarado de cura foi de um brasileiro de 61 anos que esteve na Itália recentemente. Ele é de São Paulo e o nome não foi revelado.

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Amazonas

No estado do Amazonas, foi registrado o primeiro caso de cura do coronavírus pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS). O nome da paciente de 39 anos não foi divulgado, mas tem histórico de ter viajado para Londres.

O estado de Pernambuco tem também o registro de outro caso de cura clínica do coronavírus. Trata-se de uma mulher de 66 anos, que não pôde ter alta imediatamente.

Até as 17h desta sexta-feira, o boletim do Ministério da Saúde registrava 3.417 casos confirmados da doença, com 92 mortes.

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Foto: Aline Oliveira/Divulgação/Kekanto