As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 10h50 desta quinta-feira, 2, 7.011 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 250 mortes pela Covid-19.
Os casos aumentam a cada dia de forma alarmante, muito por conta das subnotificações que podem estrangular o atendimento no país.
Minas Gerais confirmou que alcançou seis mortes e 370 casos no Estado nesta manhã.
O Espírito Santo confirmou a primeira morte: um paciente de 57 anos, que estava internado no hospital Jayme dos Santos Neves, em Serra.
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Sergipe confirmou as duas primeiras mortes pela doença no estado: uma mulher de 61 anos que era diabética, hipertensa, com histórico de doença vascular periférica; e um homem de 60 anos, hipertenso, que havia chegado de São Paulo há 15 dias.
Casos subnotificados
O Brasil tem ao menos 23,6 mil testes do novo coronavírus (Sars-CoV-2) ainda à espera do resultado. Esse número equivale a 3,4 vezes o total de casos confirmados (6,9 mil) no balanço das Secretarias de Saúde, atualizado às 7h40 desta quinta-feira, 2.
Para especialistas ouvidos pelo G1 , tal discrepância indica que pode haver muito mais gente com a doença Covid-19 no país.
Pesquisadores explicam que esse cenário – quantidade de kits insuficiente e gargalo na hora de analisar as amostras coletadas – dificulta a realização de cálculos que mostrem o real avanço do surto por aqui. E fazem um alerta: como o Ministério da Saúde recomenda que sejam testados apenas pacientes graves, existe a chance de ser considerável o percentual de “positivos” nesse universo de pessoas já submetidas ao exame.
O G1 procurou as Secretarias de Saúde de todos os Estados e do Distrito Federal para saber quantos testes estão na fila.
Apenas 11 responderam até a última atualização desta reportagem: Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte e São Paulo.
O RJ, segundo estado com mais casos e mais mortes, não informou os números até a última atualização desta reportagem.
Foto: Agência Brasil