Taxa de morte é de 13% em pacientes tratados com cloroquina no AM

Risco de morte é menor quando comparado a outros países

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Israel Conte

Publicado em: 06/04/2020 às 11:55 | Atualizado em: 06/04/2020 às 12:04

A taxa de morte em pacientes graves com coronavírus que foram tratados com cloroquina no Amazonas é de 13%.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, dia 6, pelo pesquisador Marcus Lacerda, da Fundação de Medicina Tropical, durante live com o governador Wilson Lima (PSC).

“Nós pegamos dados da literatura internacional, pegamos de outros países que fizeram esse processo de internação e letalidade. [Lá’, o risco de morrer era de 18%. Nos nossos pacientes, em todos os que usaram a cloroquina, esse risco ficou em 13%, portanto um pouco mais baixo”, destacou o pesquisador.

“Esses números são pequenos e podem estar dentro de uma margem de confiança que pode ser igual, mas não vamos parar o uso da cloroquina porque tivemos 13% de letalidade, comparando com 18% de letalidade no mundo”, completou.

 

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De acordo com o Marcus Lacerda a pesquisa no Amazonas descobriu que doses mais altas de cloroquina podem agravar o quadro dos pacientes.

“A nossa conclusão é que essa dose muito alta feita por dez dias tem mais toxicidade e levou mais pacientes para internação. Então, nós estamos desaconselhando que essas doses mais altas sejam usadas”, disse.