Invento em Manaus que cura coronavírus é batizado de “Cápsula Vanessa”

Foi o sofrimento de Vanessa que fez a Samel desenvolver cápsula de respiração, que evita entubações

Cápsula Vanessa

Neuton Correa, da Redação do BNC AMAZONAS

Publicado em: 12/04/2020 às 10:29 | Atualizado em: 20/10/2020 às 05:28

A cápsula de ventilação desenvolvida em Manaus pelos hospitais Samel recebeu nome na noite de ontem, dia 11.

Ela foi batizada com o nome “Cápsula de VNI (ventilação não invasiva) Vanessa” ou simplesmente “Cápsula Vanessa”.

Vanessa foi a primeira paciente acometida do novo coronavírus (Covid-19) a ser entubada na Samel.

Mas o sofrimento dela fez com que o procedimento padrão, indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), fosse colado em dúvida por médicos e fisioterapeutas da empresa.

A solução desenvolvida e apresentada pelos profissionais, no dia 30 de março, e posteriormente aprimorada, avançou e se tornou, na Samel, a principal terapia para tratar os pacientes da Covid-19 da falta de ar.

A premissa defendida pelo tratamento é a de que a entubação precoce, recomendada pela OMS, pode agravar o quadro do paciente e que ela seja empregada apenas em último caso.

Por isso, os resultados obtidos pelo tratamento já chamam atenção do País.

Durante a pandemia, a Samel não registrou, até aqui, nenhum óbito e conseguiu reduzir o tempo de internações pela doença.

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Esses resultados, na contramão do que continua acontecendo no resto do país e do mundo, fizeram com que o presidente do grupo Samel, Luís Alberto Nicolau, declarasse que o “mundo inteiro está errado no tratamento do coronavírus”.

No Amazonas, ontem, o Governo firmou acordo de cooperação com o grupo. Isso para utilizar a cápsula e protocolos de medicamentos aplicados no tratamento da Covid-19 em seus hospitais.

Vanessa recebeu alta ontem à noite e o momento foi registrado pelo presidente da Samel.

Veja como foi:

 

Foto e vídeo: Divulgação