Durante a cerimônia de posse de seu sucessor no Ministério da Saúde, Nelson Teich , Luiz Henrique Mandetta também aproveitou para fazer seu discurso de despedida.
O ex-ministro dirigiu-se ao presidente Jair Bolsonaro e propôs um cumprimento. Os dois tocaram os cotovelos e riram.
O gesto, porém, foi um raro momento na cerimônia em que as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o distanciamento social foram cumpridas.
A rotina no Planalto foi alterada desde que a pandemia do novo coronavírus se instalou no país.
Eventos com a presença de convidados não ocorriam por causa das precauções com a doença.
Ontem, no entanto, aproximadamente 50 pessoas estavam na plateia em cadeiras espaçadas.
Nenhum dos ministros usava máscaras para se proteger. Ao fim da cerimônia, houve aglomeração, principalmente nos cumprimentos a Teich e Bolsonaro.
Jornal O Globo também flagrou a aglomeração durante a posse
Quando o presidente e o novo ministro foram assinar o termo de posse, Teich chegou a se afastar de Bolsonaro, mas foi puxado para um abraço, recebendo tapinhas no ombro.
O chefe também conversou com ministros, auxiliares e procurador-geral da República, Augusto Aras, ao pé do ouvido.
De acordo com o Globo, convidados também ignoraram orientações sanitárias e trocaram apertos de mão.
Na véspera, Mandetta também escorregou na postura. Conforme o colunista Lauro Jardim, ele chegou a fazer um dueto com uma servidora.
A música não foi problema, mas o encontro, todos sem máscaras, e os abraços contrariam as próprias recomendações do ministério.
A imprensa que cobriu a posse de Teich também deu mau exemplo
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Foto: Carolina Antunes/Presidência da República