Amazonas adota nova identificação de pacientes e contrata maqueiros

O objetivo é garantir o abastecimento das unidades, assim como melhorar a gestão de leitos e a organização interna dos serviços, incluindo os cuidados pós-morte

Publicado em: 27/04/2020 às 18:04 | Atualizado em: 27/04/2020 às 18:04

O Governo do Amazonas anunciou hoje, dia 27, que vai reorganizar o fluxo de serviços em unidades de saúde de urgência e emergência para suspeitos do coronavírus (covid-19).

Entre as medidas, está a criação de um grupo técnico para suporte administrativo nas unidades. Bem como a identificação de pacientes e contratação de pessoal de apoio, como maqueiros.

As ações definidas pelo Comitê de Crise do Covid-19, reúne representantes dos órgãos de governo envolvidos no combate ao vírus.

De acordo com o governo, o objetivo é garantir o abastecimento das unidades. Sobretudo melhorar a gestão de leitos e a organização interna dos serviços, incluindo os cuidados pós-morte.

Os pacientes, portanto, serão identificados com uma pulseira padrão. Dessa forma escrita com caneta de marcação permanente. A partir disso será possível acompanhar todo o desenrolar do atendimento.

Além disso, esse método facilitará a identificação no momento de liberação do corpo. 

Leia mais

Combate ao coronavírus tem apoio e doações de empresas da ZFM

Contratação

Também foi iniciado processo para contratação de recursos humanos. Principalmente maqueiros para atuar no manejo de pacientes e, quando for o caso, de corpos.

Conforme o governo, o grupo de trabalho é composto por técnicos da Susam, Fundação de Vigilância em Saúde (FVS).  Assim como, a Central de Medicamentos do Amazonas (Cema).

Por meio de visitas diárias a todas as unidades, a missão é acompanhar as necessidades e encaminhá-las para resposta.

Segundo o governador Wilson Lima (PSC), com o avanço do coronavírus, é preciso dar nova dinâmica aos serviços.

“O governo está fortalecendo essas unidades com equipe técnica para acompanhar todo o fluxo interno, o cumprimento das normas de acondicionamento e liberação de corpos. Bem como a questão do abastecimento de insumos, EPI, e, sobretudo, a gestão de leitos”.

Diferentemente de outras capitais, conforme o governo, Manaus não participa da oferta de leitos de urgência e emergência, nem de média e alta complexidade.

Dessa maneira, afirma que todas as 14 unidades de urgência e emergência da capital, são do Governo do Estado. Tais como, prontos-socorros, SPA e UPA.

Diante desse cenário, recentemente teve de fazer parceria com o hospital federal Getúlio Vargas. E nesse sentido pedir mais ajuda do governo federal.

Foto: Divulgação/Secom