Cerca de 50 mil trabalhadores da Zona Franca de Manaus(ZFM) voltaram às atividades nas fábricas. Sobretudo nesta semana, apesar da alta de casos de novos coronavírus na cidade. Além disso, outros 35 mil retornarão ao polo industrial nos próximos 20 dias.
A capital do Amazonas sofre um colapso funerário, assim como no sistema público de saúde. Mais de 2.400 corpos foram enterrados nos cemitérios públicos da cidade durante o mês de abril. Sobretudo este número é quase três vezes maior do que o registrado no mesmo mês em 2019.
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), já se colocou favorável a radicalizar a medida e estabelecer o lockdown.
As informações sobre a retomada do trabalho na Zona Franca foram confirmadas a reportagem do UOL pelo Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas. Bem como pela Cieam (Centro das Indústrias do Amazonas) e Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus).
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Medidas de Segurança
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Valdemir Santana, declarou que os trabalhadores voltaram às atividades com adequação de medidas de segurança.
“Aumentaram o número de rotas para ter menos gente nos ônibus, horários diferentes nos refeitórios, aumentaram turnos para diminuir o número de pessoas aglomeradas e passaram a dar uma série de orientações aos trabalhadores sobre os cuidados preventivos para a doença.”
Segundo o presidente do Cieam (Centro das Indústrias do Estado do Amazonas), Wilson Périco, as medidas de proteção para os trabalhadores foram adotadas antes mesmo de as empresas suspenderem as atividades no final de março.
“As medidas com relação à pandemia foram tomadas desde março. E a suspensão, antecipação de férias e banco de horas ocorreram por conta do fechamento do comercio e o que isso traz às empresas: dificuldade de escoar suas produções.”
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Foto: Ricardo Oliveira/Ipaam
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