Médico que pediu impeachment de Wilson teve contrato reduzido meses antes

Em outubro de 2019, o governo Wilson Lima reduziu o contrato do Icea de R$ 4,1 milhões para R$ 3,8 milhões mensais

Mario-Vianna-sindicato-medicos

Israel Conte

Publicado em: 05/05/2020 às 19:19 | Atualizado em: 05/05/2020 às 19:19

O médico Mário Vianna, um dos autores do pedido de impeachment do governador Wilson Lima (PSC) e de seu vice, Carlos Almeida (PTB), teve o contrato de prestação de serviços da sua empresa reduzido seis meses antes de oferecer a denúncia à Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM).

O Instituto dos Cirurgiões do Estado do Amazonas (Icea), do qual é sócio, entrou na rodada de negociações da atual gestão que visava enxugar as despesas com saúde no estado.

Em outubro de 2019, o governo Wilson Lima reduziu, portanto, o contrato de R$ 4,1 milhões para R$ 3,8 milhões mensais.

Pouco mais de seis meses após a medida, Vianna e a médica peruana Patrícia Sicchar, entraram com o pedido de impeachment na ALE-AM.

O processo, cheio de irregularidades, retornou aos seus autores para emendas.

Vianna e Sicchar não cumpriram dois requisitos legais, a saber, o reconhecimento de firma e a ausência de indicação de pelo menos cinco testemunhas.

 

 

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