O advogado Frederick Wassef, que advoga para Flavio Bolsonaro no caso Queiroz, contestou o trabalho da Polícia Federal (PF) de Juiz de Fora (MG).
Frederick, que já defendeu o presidente Jair Bolsonaro em casos no Judiciário, esteve no Aqui na Band desta segunda-feira, dia 11.
Dessa forma, ele questionou a investigação da PF na cidade onde Bolsonaro, até então candidato à presidência, levou uma facada em setembro de 2018.
De acordo com Wassef, quando Adélio Bispo, autor da facada, é retido, a pessoa que o detém não é alguém da polícia, conforme consta no inquérito.
“O relatório começa com uma mentira. Como sei disso? Fui procurado por esta pessoa, que é quem detém Adélio. Há uma testemunha que o detém e o conduz até um prédio”, disse durante o programa.
Segundo o advogado, a pessoa esteve por um tempo a sós com Adélio e tem gravação disso. Essa copia será levada à Procuradoria-Geral e à Polícia Federal, segundo ele.
De acordo com ele, “não se pode mostrar a estratégia para não alertar os inimigos”.
Wassef também questionou o prazo de 30 dias em que foi feito o inquérito oficial e o encerramento do documento.
“A polícia de Juiz de Fora não investigou, desmembrou o inquérito. Ao invés de apurar a verdade e chegar aos mandantes, isolam o Adélio dizendo que ele é um louco”, afirmou.
Além dos questionamentos, o advogado de Bolsonaro terminou sua participação pedindo a federalização do caso.
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Foto: Reprodução/YouTube