Mais de 12 mil denúncias de aglomeração foram feitas em Manaus

Os dados do dia 21 de março ao dia 14 de maio são referentes ao descumprimento do decreto governamental

População não respeita o isolamento social no pior momento da pandemia

Gabriel Ferreira, especial para o BNC Amazonas

Publicado em: 15/05/2020 às 11:32 | Atualizado em: 15/05/2020 às 11:32

Cerca de 12. 338 denúncias de aglomeração no disk 190 da Polícia Militar foram feitas em Manaus, de acordo com balanço da Secretária de Segurança Pública do Amazonas(SSP-AM).

Os dados do dia 21 de março ao dia 14 de maio são referentes ao descumprimento do decreto governamental. Sobretudo que regula o funcionamento do comércio no período de pandemia do coronavírus.

Liderando os números, os bares tem 3. 244 denúncias, seguido por Aglomeração em via pública: 2.484; Aglomeração em residências/festas: 2.525; Estabelecimentos comerciais: 1.746; Campos de Futebol: 1048; Igrejas: 586. As outras 705 denúncias referem-se as feiras, restaurantes, embarcações, academias, escolas e shopping.

Reabertura do Comércio

No último dia 14 de maio, o governador Wilson Lima prorrogou e endureceu as medidas com relação ao comércio não essencial até o dia 31 de maio.

Com número crescente de casos de contaminação da covid-19, passou-se a ser obrigatório o uso da máscaras em todos os espaços públicos da capital. Mas a principal recomendação das autoridades sanitárias é não sair de casa.

Assim como outros governadores, Wilson, não seguiu o decreto assinado no dia 11, pelo presidente Jair Bolsonaro para reabertura de salões de beleza. Bem como barbearias e academias.

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Igrejas e Consultórios

No dia 6 de maio foram aprovados projetos na Assembleia Legislativa do Amazonas(ALE-AM), de reabertura de Igrejas e Templos Religiosos recomendada pelo deputado João Luiz(Republicanos). Assim como também consultórios médicos, odontológicos e veterinários em recomendação pelo deputado Fausto Junior(PV). Estes, portanto, sendo considerados de caráter essencial.

A partir disso, por determinação do poder executivo estadual foram vetadas as decisões tomadas na ‘Casa do Povo’.

Na mesma semana da aprovação da PL(projeto de lei), o arcebispo da Igreja Católica de Manaus, Dom Leonardo Steiner, e o presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia, para região Noroeste do Brasil, pastor Sergio Alan declararam que os templos permaneceriam fechados.

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Foto: BNC Amazonas